quarta-feira, 25 de abril de 2012

2º ano

Olá, Pessoal!
Espero que tenham gostado de nossa conversa e que estejam colocando em prática as dicas que forneci. Para quem gostou das músicas, acessem os links abaixo e "curtam" novamente.
Um abraço!

quarta-feira, 18 de abril de 2012

Calendário do Vestibular 2013


Olá, Pessoal!

Representantes da Fuvest, Unicamp, Unesp, ITA, PUC-SP e PUC-Campinas definiram o calendário de provas do Vestibular 2013. A programação foi definida conjuntamente para permitir aos candidatos interessados a participação nesses processos seletivos.

Veja as principais datas no calendário 2013 e programe-se!

Um abraço!

domingo, 15 de abril de 2012

Prédios que matam

Foi uma cena chocante. Dois senhores negros, vestidos com calça e jaleco de um azul forte, iam e vinham vagarosamente na ampla calçada do largo de onde se erguiam duas altas torres envidraçadas, no extremo sul da ilha de Manhattan. Iam e vinham, cada um em uma direção, e passavam um pelo outro a certa altura. Iam e vinham, levando na mão esquerda, pelo cabo, uma pequena pá dobrável, e na mão direita, também segurada pelo cabo, uma vassoura de cerdas de plástico amarelas, e com esses objetos recolhiam metodicamente, friamente, pequenos pássaros que tinham acabado de morrer ao se chocar com a enganadora parede de vidro dos dois altos edifícios. Um ou outro pássaro maior parecia agonizar, ou eram suas penas movendo-se ao vento que davam essa impressão.

Vi depois cenas parecidas, com recolhedores de pequenos cadáveres emplumados, em Toronto, Dallas e Los Angeles. A aparência mecânica do trabalho e a habituada indiferença aproximavam aquelas cenas que os quilômetros separavam.

Eu calculava que algo semelhante poderia acontecer aqui, mas não procurei saber. Julgava, ignorante, que esse era um evento do frio Hemisfério Norte, de onde migram milhões de aves ao começar o inverno, a fim de procriar e se alimentar em climas mais amenos. Essa movimentação migratória, conjugada com a arquitetura que se começou a praticar lá há algumas dezenas de anos, prepara o cenário da morte. Superfícies lisas de vidro se erguem a 100, 150 metros de altura, espelhando o azul e nuvens e plantas, enganando os pássaros, levando-os a se chocar contra um sólido céu de mentira.

Ignorante continuei, até que dois leitores mencionaram na quinzena passada dois de nossos prédios matadores; dois leitores em meio a tantos outros que comentavam uma crônica aqui publicada sobre a volta dos pássaros à cidade.

E concluo: não é de agora. Nossa arquitetura dos primeiros oitenta anos do século passado sempre usou alvenaria nas fachadas, enfeitadas por janelinhas, sacadinhas e balcões, com acabamento em pedras, metais, tintas e madeiras. Era inofensiva para os pássaros, oferecia-lhes até abrigo. Depois vieram os espigões de vidro, belos, espetaculares, verdadeiras esculturas impondo-se no espaço, fruto da riqueza das empresas e da pressa das construtoras. Belos e mortais.

Um leitor fala de um pássaro que ele viu morrer após se chocar nos vidros de um shopping em Higienópolis; outro relata mortes dramáticas de dezenas de maritacas, rolinhas e bem-te-vis numa torre espelhada no bairro do Campo Belo. Verifico, alarmado: acontece o mesmo na Avenida Paulista, na região da Avenida Berrini, ao longo da Marginal Pinheiros, na nova Faria Lima, no Brooklin Novo... Em todos os lugares onde o vidro se tornou atração fatal.

Os números totais brasileiros são de assustar. Não sei com que seriedade são feitas as contas; não são confiáveis, não as divulgo. Mesmo nos Estados Unidos, que têm o hábito das estatísticas, os números variam tanto que vão dos 100 milhões a 1 bilhão de pássaros mortos até agora em colisões com prédios. Lá, alguns arquitetos buscam soluções, sugerem a aplicação de filmes diferenciados nos vidros ou a decoração deles com adesivos de grandes aves predadoras, como falcões e águias, para evitar que os pássaros migrantes se aproximem.

Em Brasília, o monitoramento é feito na UnB. Só no prédio da Procuradoria-Geral da União, projetado por Oscar Niemeyer, morrem por ano de 100 a 150 aves do cerrado, de 23 espécies. Em vários prédios próximos ao Lago Paranoá, a mortandade é igual. Em São Paulo não há contas. Quem anda e pergunta fica sabendo das vítimas, mas não da soma.

Isso não os incomoda, caros arquitetos e construtores? A morte dessas aves é, para vocês, apenas um dano colateral?

Ivan Angelo

Veja São Paulo de 18 de abril de 2012


Olá, Pessoal!

Resolvi postar no blog este texto publicado na Veja São Paulo, pois reforça o que eu sempre venho chamando à atenção: nossos atos afetam a vida de centenas de pessoas e, quando somos profissionais ("gente grande") este número tende a aumentar vertiginosamente. Por isso, sempre digo para vocês estudarem, estarem preparados para a vida de vocês e a de muitos outros que cruzarão o seu caminho.

Grande abraço!

sexta-feira, 6 de abril de 2012

AIP - teste de interesse

Nesta última quarta-feira (04/04), nossos alunos e alunas do 3º ano do Ensino Médio realizaram um teste de interesse (AIP) com o objetivo de avaliar os interesses profissionais destes nossos jovens. Este teste é composto por 200 frases, divididas em 100 pares de atividades, que estão relacionadas a 10 campos de interesse: Campo Físico/Matemático; Campo Físico/Químico; Campo Cálculos/Finanças; Campo Organizacional/Administrativo; Campo Jurídico/Social; Campo Comunicação/Persuasão; Campo Simbólico/Linguístico; Campo Manual/Artístico; Campo Comportamental/Educacional; Campo Biológico/Saúde. O jovem selecionou a atividade que mais lhe despertou interesse e registrou sua escolha na folha apropriada. Logo realizaremos a devolutiva destes testes com a avaliação quantitativa e qualitativa das respostas dadas.
Esta é mais uma atividade do Projeto Escolha Certa que possui como objetivo auxiliar o jovem na busca do autoconhecimento o que, consequentemente, lhe trará tranquilidade para a escolha de sua carreira/profissão.